Fazer uma viagem é uma experiência enriquecedora, mas passar um bom tempo em um país estrangeiro pode aumentar ainda mais suas perspectivas. Especialmente se você fizer isso para conseguir uma formação. Um bom exemplo disso estudar na Europa em algumas das melhores universidades do mundo. Mas a principal questão é: qual escolher?

Saiba como estudar na Europa: melhores países e custo benefício

Não faltam opções disponíveis de estudos no continente europeu nem para alunos de intercâmbio. Porém, dependendo do campo de formação que você busca e dos recursos disponíveis, alguns países se tornam mais atrativos do que outros.

A União Europeia é um excelente destino para buscar uma formação.

Conhecer suas opções e saber como se preparar é o caminho para o sucesso nestas horas. Por isso vamos mostrar os principais países onde você pode estudar, quais apresentam a melhor relação custo-benefício e como conseguir um visto.

Quais são os países mais indicados para estudar na Europa?

Cada país possui suas vantagens e desvantagens na hora de escolher seu destino de estudos. Alguns são melhores em determinadas áreas de conhecimento ou possuem universidades mais acessíveis para estrangeiros. Aqui estão cinco exemplos, com alguma informação sobre a educação que eles oferecem:

Noruega

Duas coisas que podemos destacar sobre o sistema de ensino norueguês são sua alta qualidade e baixo custo total. Todas as turmas são bem reduzidas, valorizando a qualidade do ensino mais do que a quantidade de formandos.

As universidades estaduais não cobram mensalidade de nenhum dos estudantes por determinação da lei, o que significa que um dos principais custos já está fora de questão. Só é necessário pagar por programas extracurriculares e um valor semestral, que fica em torno de NOK$400 (quatrocentas coroas norueguesas), o que é aproximadamente R$200,00 ou um pouco mais de 40 euros.

Alemanha

Famosa pela formação de engenheiros e astrônomos, a Alemanha é referência mundial em qualidade de ensino. As despesas com estudos podem girar em torno dos 100 euros em alguns estados, mas a maioria delas não cobra nenhuma forma de mensalidade desde 2014. Cursos de mestrado e doutorado ainda são cobrados semestralmente, mas os valores são bem razoáveis.

Áustria

De forma similar, a Áustria cobra valores semestrais de seus estudantes, além de uma mensalidade e um seguro para alunos internacionais. O pagamento semestral é de até 730 euros, enquanto a contribuição mensal fica em torno de 70 euros. Não é a mais barata, mas estes pagamentos são destinados ao seguro estudantil e à manutenção adequada da educação.

Suécia

Para quem está fazendo sua primeira formação, a Suécia pode ser uma opção um pouco difícil. Há poucas formas de conseguir isenção das taxas mensais das universidades, sendo necessário recorrer a bolsas parciais ou integrais. Porém, para quem vai fazer doutorado, é o melhor lugar, pois os doutorados aceitos lá, além de não pagarem taxa alguma, também são remunerados pelo seu tempo de trabalho lá.

Islândia

Para quem busca formação nas universidades públicas da Islândia, não é necessário se preocupar com custos. Nenhuma delas apresenta cobrança de mensalidade, do início ao fim do curso. A única cobrança feita é na inscrição, que fica entre 100 e 250 euros e não pode ser reembolsada. Já para quem busca formação em universidades particulares, o custo de mensalidade pode ser bem alto, pagando 100 a 150 euros por crédito em aula, com um ano letivo equivalente a 60 créditos.

Como funciona o visto para quem vai estudar?

Uma vez que você escolha em qual país estudar na Europa, é hora de buscar um visto que lhe permita viajar e continuar pelo tempo do seu curso. Se for um período bem curto, menor que 90 dias, basta pedir um visto ETIAS, que é visto comum para quem vai permanecer na Europa por pouco tempo.

Ele também lhe dará permissão para circular por todos os países participantes do Espaço Schengen, uma zona de livre circulação de pessoas entre a maioria dos países da Europa.

Um passaporte atualizado e um visto são sempre necessários para estudar na Europa.

Agora, para permanecer por mais do que 90 dias, você vai precisar de um visto de estudante específico do país aonde pretende ir. Para isso, é necessário pesquisar a legislação e o tipo de documentação exigidos, além de outros requisitos específicos.

Algumas dicas para quem vai estudar na Europa

Claro, ninguém que chega pela primeira vez em um país estrangeiro vai se virar perfeitamente nos primeiros dias. Há todo um período de adaptação no qual você vai cometer seus erros e se acostuma com um lugar completamente diferente.

Para te ajudar um pouco com isso, resolvemos separar aqui também algumas dicas para você estudar melhor na Europa. Confira:

Domine o idioma

Pode parecer algo redundante, mas muita gente começa a pensar em um intercâmbio sem nem conseguir se comunicar direito no idioma com o qual pretende viver por um bom tempo. Ter domínio do inglês é suficiente em muitos casos, especialmente se esta for a língua nativa do país de destino, mas não dará conta de todas as suas necessidades.

Primeiro, faça um curso e familiarize-se com o idioma do país de destino, incluindo seu dialeto. A mesma língua pode soar completamente diferente entre dois países. E, claro, tente dominar a linguagem acadêmica com a qual você terá que lidar no seu campo de atuação.

Planeje com antecedência

Outro erro comum é um estudante se inscrever em um curso internacional, mas não fazer um planejamento adequado para isso. Em geral, não há uma pesquisa adequada do local, separação de recursos financeiros, reunião de documentos ou mesmo um lugar para morar. Antes de pensar em uma mudança tão grande, tenha certeza de se planejar adequadamente.

Aproveite a viagem e busque oportunidades

Lembre-se: vocês está lá para estudar!

Pode ser tentador em uma viagem começar a se dispersar, buscar apenas o entretenimento. Porém você deve lembrar que sua estadia é para estudos e formação, não apenas para fazer turismo. Aproveite ao máximo seu tempo para fazer networking e aprender o máximo possível, ou todo esse investimento será bem menos aproveitado.

Sabendo um pouco mais sobre os principais países para estudar na Europa e com estas dicas para aproveitar melhor sua estadia, você poderá fazer o melhor intercâmbio. Se quiser continuar acompanhando nossos conteúdos, assine nossa newsletter e fique sempre por dentro de nossas novidades. Aproveite para deixar seu comentário e compartilhar este artigo em suas redes sociais.