Como estudar na Europa? Esse questionamento é feito por muitas pessoas, de diversas idades e objetivos na vida, que almejam ter uma boa qualificação, independentemente de profissão e perfil profissional.
O continente atrai muitos estudantes, pois cada país tem as suas particularidades e oferece diversas oportunidades e desafios.
Os resultados não poderiam ser melhores: o estudante retorna ao seu país de origem com muito mais preparo para seguir em frente, tanto na vida corporativa quanto na pessoal.
Se você também quer se desenvolver, ter uma experiência incrível, vivenciar outra cultura e aprimorar os seus conhecimentos, prossiga a leitura deste texto e saiba como estudar na Europa. Você terá dicas preciosas para ir em busca dessa meta.
O que é preciso para estudar na Europa?

Para que os objetivos sejam cumpridos, verifique todas as exigências da instituição na qual você pleiteia uma vaga. Créditos: Porapak Apichodilok
As universidades europeias recebem estudantes para cursos de graduação, pós, doutorado e outros. Para que o processo se torne mais fácil, você precisa providenciar alguns itens, os mais exigidos em um projeto como esse.
O primeiro deles é o visto. Você precisa ter essa situação regularizada antes de mais nada. Mais adiante, você terá informações adicionais sobre esse item.
Além disso, é importante ter um bom conhecimento de inglês, ainda que o país de destino não o tenha como língua materna. Para o ingresso em universidades, é necessária uma comprovação de fluência, que pode ser adquirida através de testes como o TOEFL e o IELTS.
A prova, inclusive, pode ser um dos últimos itens a serem regularizados antes da viagem. A maior parte deles tem um prazo de validade definido e não se pode expirá-lo.
No âmbito acadêmico, é fundamental ter o projeto de pesquisa, caso você queira fazer um mestrado ou doutorado. Este é o item mais determinante no momento de conseguir uma vaga em uma instituição. Procure atender a todas as exigências e fazer o documento com calma.
A carta de recomendação geralmente é pedida pelas universidades. Deve ser redigida em inglês, estar impressa em papel timbrado e assinada.
Professores e empregadores costumam ceder essas cartas. É importante pedir essa recomendação para pelo menos duas pessoas que confirmem a competência do candidato e expliquem as razões para tal avaliação.
Algumas instituições entram em contato com professores e outras pessoas que assinam a carta, com o objetivo de confirmar as informações descritas. É fundamental que os envolvidos estejam cientes desta informação.
Um outro item bem similar e que também precisa ser providenciado é a carta de motivação. A principal diferença entre esse item e o anterior é o fato de ser escrito pelo próprio candidato.
Sua importância é tanta que ela pode ser o diferencial no momento da aceitação em uma universidade. Por isso, seu preparo deve ser feito com bastante cuidado, com o uso de uma linguagem formal.
Normalmente, seu tamanho é de pouco mais de uma página, com a seguinte estrutura:
- Primeiro parágrafo – apresentação do candidato. Nele, são inseridos o nome, formação, experiência e nacionalidade. Em seguida, são explicados os motivos pelos quais a carta está sendo escrita – a conquista de uma vaga em um determinado curso da instituição.
- Segundo parágrafo – nele, é importante falar da experiência acadêmica. Em caso de conclusão apenas do Ensino Médio, vale a pena mencionar outras experiências, como projetos especiais. Já em vagas que priorizam pesquisa, os objetivos devem estar claros.
- Terceiro parágrafo – o candidato fala sobre as experiências profissionais. Se ainda não tiver, é importante focar em outros tipos de vivências nesse sentido, como trabalhos voluntários.
- Quarto parágrafo – para encerrar, o redator da carta justifica a escolha pela universidade destinatária. Se for fazer uma pesquisa, vale a pena explicá-lo de maneira bem resumida.
Não há grandes diferenças nesse aspecto em países que façam parte da União Europeia ou não. Para se obter vantagens, é necessário ter o passaporte europeu.
O que é o visto estudante?
Essa modalidade de permissão para permanecer em um país é um dos mais importantes para quem deseja saber como estudar na Europa. Afinal, a permanência no local escolhido depende diretamente dele.
Cada país tem exigências distintas. Para ter mais informações, é imprescindível procurar o consulado do local onde você deseja estudar ou verificar o site oficial de imigração do governo da nação europeia.
O teste de proficiência em inglês também é parte integrante nesse processo.
Ao requisitar o visto, verifique o passaporte, caso já o tenha. O documento deve ter no mínimo duas páginas em branco – caso contrário, vale a pena renová-lo.
Os itens solicitados devem estar de acordo com as exigências do país. Em caso de recusa de fotos e documentos, o visto pode ser negado. O pagamento da taxa de inscrição também deve ser feito – o valor varia de acordo com o país.
Você poderá fazer tradução juramentada dos documentos ou ter cópias, de preferência autenticadas, principalmente se os itens originais ficarem retidos no consulado.
Vale salientar que a obtenção do visto deve ser planejada e feita com antecedência, para que tudo dê certo no dia da viagem.
Os vistos de longa duração são mais recomendados se a permanência for maior do que 90 dias.
De acordo com o tratado de Schengen, em vigor desde 1985, apenas com o visto do país solicitado é possível visitar qualquer uma das 26 nações componentes. Esse acordo é diferente da União Europeia – alguns países fazem parte dele e não estão na UE, ou vice-versa.
Como proceder?

Saber como estudar na Europa também inclui conhecer e executar todas as etapas que envolvem a viagem. Créditos: Slon Dot Pics
Você viu no decorrer do texto que é necessário ter o visto para estudar na Europa. Veja mais detalhes sobre isso e outros aspectos referentes ao assunto.
Planejamento
Não importa o país, a universidade ou o tempo de permanência, um projeto como esse deve planejado passo a passo.
Isso pode levar meses ou até anos. Você precisa ter em mente o curso que deseja estudar, como pretende se manter financeiramente (e se existe a possibilidade de trabalhar), para onde deseja ir, o tempo de permanência e opções de países, por exemplo.
Anote cada item, faça um checklist e determine prazos para a conclusão. Dessa forma, você vê os seus planos saindo do papel, o que é bastante motivador.
Valor das universidades
Evidentemente, esses números variam bastante, de acordo com a instituição, o curso e o país.
Para se ter uma ideia, um curso de Economia ou História na Universidade de Oxford, no Reino Unido, custa cerca de 30 mil libras anualmente, o que ultrapassa os R$ 100 mil.
Isso sem contar outros gastos, como alimentação, moradia e transporte.
Para fazer uma simulação que seja mais próxima de seus objetivos, você pode usar a International Student Calculator (site em inglês).
Já em Portugal, o valor médio é de 3 mil euros por ano – quase R$ 15 mil. Esse valor pode ser pago em parcelas, e ainda há algumas taxas – entre elas a acadêmica, que é deduzida no valor do curso.
Esses são alguns exemplos, mas os países da Europa, de uma forma geral, têm uma política semelhante: não europeus ou estrangeiros costumam pagar mais pelos cursos.
Documentos necessários para requerer um visto
Você já viu que cada país tem a sua regra para a obtenção do visto, mas os documentos são geralmente os mesmos, para permanências acima de 90 dias. São eles:
- Fotografias 3×4;
- Atestado de antecedentescriminais
- Cópia autenticada do passaporte e do RG;
- Seguro médico internacional de viagem;
- Documento que comprove a aceitação ou matrícula em uma universidade;
- Comprovante de meios de subsistência e moradia.
Essas exigências, naturalmente, se referem ao visto de estudante.
É possível estudar e trabalhar?
Sim, é possível trabalhar e estudar na Europa. De uma forma geral, essa permissão é dada para estudantes de cursos com uma duração mínima (que varia de acordo com o país), que podem ser superiores ou de idiomas.
Na maior parte das vezes, a ocupação deve estar diretamente relacionada com o curso e a carga horária não deve ultrapassar as 20 horas semanais.
Você acabou de ver um guia de como estudar na Europa. Para saber mais sobre o assunto, leia os textos já publicados, acompanhe as atualizações do site e/ou entre em contato conosco.